Review | Orphan Black [Season 2]

Nota
5

Depois do desaparecimento de Kira e da Sra. SSarah percebe o quão perigoso é mexer com o Instituto Dyad e, principalmente, contrariar Rachel Duncan, a mais maléfica das clones que ela descobriu até agora, que também é a líder da organização que criou os clones. Os caminhos agora começam a se distanciar, enquanto Sarah segue chamando a atenção e tentando proteger sua filha, vemos Cosima, a clone inteligente, se aproximando da Dra. Delphine Cormier e adentrando o Dyad para receber os recursos suficientes para encontrar a cura para a doença que ela vem desenvolvendo, e que já atingiu outras das clones, o que nos leva a conhecer Jennifer Fitzsimmons, uma clone que morreu por conta de um câncer que pode ter sido originário da doença que atinge os clones. Helena, a clone assassina, reaparece viva e é resgatada por Tomas e os Proleteus, o que parece indicar que a jovem vai voltar a servir ao ‘culto’, mas Helena está diferente agora que sabe sobre sua irmã. Já Alison passa a enlouquecer ao descobrir que matou a pessoa errada e que seu monitor continua na ativa, levando a vida da dona de casa a uma espiral de loucura.

A nova temporada de Orphan Black chega parecendo querer explorar novas vertentes, nos levando mais a fundo no funcionamento do Dyad e dos Proleteus, e nos apresentando mais sobre os Observadores e o Projeto LEDA, o que nos impulsiona ainda mais em toda a teia complexa que envolve a origem das clones, nos fazendo ver ainda mais complexidades, conhecer mais a fundo o Dr. Aldous Leekie, e que vai nos levando a enxergar que há mais pessoas acima de Rachel, que há muitas insanidades dentro do Proleteus e que há muito o que descobrir sobre o Projeto LEDA e sobre os clones, principalmente quando conhecemos Tony Sawicki, a clone transgênero, que nos mostra que ainda podemos ter mais clones para conhecer e mais informações a explorar.

A temporada começa a explorar mais a fundo o conceito dos monitores, mostrando que há muito mais por trás de Paul Dierden do que achávamos, nos levando a duvidar de que lado ele está ao mesmo tempo que percebemos que não sabemos quase nada sobre ele. Aos poucos surgem mais detalhes sobre os monitores, ao descobrirmos o quanto esses ‘agentes’ podem se comprometer facilmente ao se envolver com suas cobaias e o quanto o recrutamento deles é feito de diversas formas, tudo isso culmina nos destinos que surgem para Cosima, Sarah e Helena e na revelação do paradeiro do Dr. Ethan Duncan, o pai de Rachel e o criador das clones, e no surgimento de Cal Morrison, o pai de Kira e novo aliado do ‘clube das clones’.

No fim das contas, a segunda temporada de Orphan Black parece ir mais fundo na mitologia, explorar mais a fundo a origem das clones e o funcionamento da Dyad, e é justamente nesse aprofundamento que entendemos as motivações dos vilões da trama, que vemos um coração em Rachel e que começamos a entender que há muito mais segredos por trás de toda a história do Dyad, que há muito ainda a descobrir sobre o motivo da criação das clones e que todas as pistas surgem e somem o tempo todo. A temporada não só serve para nos mostrar que ainda há muito a explorar dentro da Dyad, mas que ainda temos muito a conhecer sobre o passado da empresa e que LEDA não foi o único Projeto desenvolvido pela empresa. Tudo isso é encerejado pela maravilhosa atuação de Tatiana Maslany, que segue mostrando sua força e multiplicidade ao não só ser capaz de viver tantas personalidades como ser capaz de viver múltiplas evoluções, dando um novo destino a cada uma das clones e os construindo sem confundir nossa mente.

 

Sonhador nato desde pequeno, Designer Gráfico por formação e sempre empenhado em salvar o reino de Hyrule. Produtor de Eventos e CEO da Host Geek, vem lutando ano após ano para trazer a sua terra toda a experiência geek que ela merece.

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