Resenha | O Diário de Anne Frank

Nota

Durante a Segunda Guerra mundial inúmeras tragédias aconteceram, e entre elas o Holocausto. “Holocausto” é uma palavra de origem grega que significa “sacrifício pelo fogo”. O significado moderno do Holocausto é o da perseguição e extermínio sistemático, apoiado pelo governo nazista, de cerca de seis milhões de judeus e outros grupos considerados “racialmente inferiores”.

No livro, O Diário de Anne Frank está contido o depoimento da pequena Anne Frank, morta pelos nazistas após passar anos escondida no sótão de uma casa em Amsterdã, história que ainda hoje emociona leitores no mundo inteiro. Seu diário narra os sentimentos, os medos e as pequenas alegrias de uma menina judia que, como sua família, lutou para sobreviver ao Holocausto mas não obteve êxito.

Lançado em 1947, O diário de Anne Frank tornou-se um dos livros mais lidos do mundo. O relato extremamente tocante e impressionante das atrocidades e dos horrores cometidos contra os judeus faz deste livro um precioso documento sobre a Segunda Guerra e uma das obras mais importantes do século XX.

Um relato de uma testemunha ocular, de alguém que viveu e sentiu na pele as barbáries da época e não apenas palavras vazias de suposições e indícios como encontramos nos livros de história, que resumem anos de sofrimento em tópicos.

Anne Frank escreve em seu diário toda a rotina que ela tinha no Anexo, todo o sentimento que transbordava em seu coração, seja ele bom ou ruim, todas suas angústias e desejos. Sua vida de seus 12 aos 15 anos de idade em meio a guerra, dor, fome e perseguição em páginas como uma possível forma de esvaziar o coração e a mente.