Crítica | X-Men Origens: Wolverine (X-Men Origins: Wolverine)

Nota
1.5

No passado de Logan (Hugh Jackman), quando de fato o personagem veio a ganhar seus poderes, vemos a forma como os humanos do seculo 19 tratavam os mutantes como aberração, e como Logan esteve presente em diversas guerras ao longo da história, sempre acompanhado do seu irmão, Victor, o famoso Dentes de Sabre (Liev Schreiber). Lançado em 2009, cerca de um ano após uma greve de roteirista que assolou Holywood, o primeiro filme focado no Wolverine infelizmente sofre as consequências.

O carcaju que já havia participado de vários filmes da franquia X-Men, e que já era considerado o segundo personagem mais importante da Marvel Comics, perdendo apenas para o Homem-Aranha, mas acabou tendo o azar de ganhar seu primeiro filme solo com brigas nos bastidores  entre seu diretor, Gavin Hood, e diversos executivos da Fox, como Tom Rothman, conhecido por ser responsável por costurar a boca do Wade Wilson no filme e impedir a introdução de Deadpool, algo que foi vergonhoso e deveria ser considerado um crime.

O filme é uma colcha de retalhos de tão mal feito, há uma falta de respeito à origem de personagens como Deadpool (Ryan Reynolds), a censura de 12 anos que limita demais o potencial de um personagem sanguinario, o não uso do uniforme do personagem, as cenas de ação pouca elaboradas, e diversos outros fatores que deixam o filme inferior ao merecido.

Basicamente, o que temos é um filme de mercenários, apresentando a origem dos poderes de Logan e como ele ganhou as garras de Adamantium, que se transforma numa história de vingança e, entre idas e vindas de alguns jovens mutantes mostrados apenas como referências, se encerra. Não se pode negar que Hugh Jackman nasceu para ser o Wolverine, não só o carisma do ator, mas ele encarnou o espirito do personagem e o transformou até hoje em um dos maiores ícones da cultura pop. Não podemos também deixar passar a primeira aparição do Gambit no cinema, infelizmente um desperdício do francês.

X-Men Origens: Wolverine é um fracasso de crítica e público, mas mantém em evidencia o trabalho do Hugh Jackman. É uma tentativa errada de fazer um filme solo do personagem, e acaba entregando um dos piores filme de super herói já feitos.

 

Jornalista, torcedor do Santa Cruz e do Milan, Marvete, ouvinte de um bom Rock, uma boa leitura acalma este ser pacífico.

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