Crítica | Sobrenatural: A Última Chave (Insidious: The Last Key)

Nota
4

Alguns anos após o caso de Quinn, Elise Rainier segue sua vida de investigações paranormais e vemos seu trio se formando e se uniformizando, mas Elise tem muitos fantasmas do passado aprisionados na sua cabeça, e o pior deles é o Keyface, um monstro que aprisiona almas e foi libertado do mundo dos mortos pela médium quando era criança.

O problema ressurge quando Ted Garza, o novo morador da casa onde Elise passou a infância, a chama para voltar à sua cidade natal para lidar com os eventos assustadores que ocorrem nessa casa, e se sente responsável, já que foi ela quem libertou o demônio, e resolve aprisionar o mal que libertou.

A trama principal se passa quase que completamente em 2010, com pequenas cenas de memorias da infância e adolescência de Elise e os problemas que ela tinha com seu pai e seu irmão após a morte de sua mãe, morta pelo Keyface, e leva Elise além das portas vermelhas, para chegar cada vez mais fundo nO Distante.

Não podemos negar que a atuação de Lin Shaye como Elise permanece impecável, mas acredito que dessa vez o papel da médium se saiu ainda melhor nas mãos de Ava Kolker, que fez a Elise criança, mostrando mais sobre o momento que a garotinha abriu a porta vermelha e acabou matando sua mãe. Os personagens que se desenvolvem ao redor de Elise não possuem um desenvolvimento completo e nem um destaque, mas isso acaba se justificando por recebermos doses cavalares de tempo de tela de Lin,  o que em momento algum é ruim.

O longa é a quarta parte desta franquia que é produzida por James Wan, uma franquia que se iniciou muito bem com um primeiro filme ótimo, mas logo passou a viver de altos e baixos ao trazer pequenas cenas de humor perdidos e historias desnecessárias, mas eis que o quarto longa chega com uma trama totalmente relevante. Temos um roteiro redondo, que acaba se encaixando com as tramas dos outros longas, consegue dar pequenos sustos em seu primeiro ato, cria ótimos demônios em seu segundo ato, mas acaba se perdendo com uma solução preguiçosa demais em seu terceiro ato.

O filme parece indicar que finalmente chegamos nos fundo de todas as historias da franquia Insidious, parece que não da mais pra voltar no tempo, resta saber se terminaremos com a franquia nesse ponto, ou retornaremos ao inicio para saber o que acontece após os fatos de 2011.

 

Sonhador nato desde pequeno, Designer Gráfico por formação e sempre empenhado em salvar o reino de Hyrule. Produtor de Eventos e CEO da Host Geek, vem lutando ano após ano para trazer a sua terra toda a experiência geek que ela merece.

1 resposta

  1. Desfruto muito deste gênero de filmes, sempre me chamam a atenção pela historia. Este filme é um dos melhores do gênero de terror que estreou. É impossível não se deixar levar pelo ritmo da historia. Os filmes de terror evolucionaram com melhores efeitos visuais e tratam de se superar a eles mesmos. Eu gosto da atmosfera de suspense que geram, e em Sobrenatural: a última chave, acho que conseguem muito bem. O elenco é parte fundamental para que o filme de um medo terrível. É um dos melhores filmes suspense atuais em 2018. O que eu mais gosto é o terror psicológico. Se ainda não viram, deveriam e se já viram, revivam o terror que sentiram. Depois de vê-la você ficara com algo de medo, poderão sentir que alguém os segue ou que algo vai aparecer.

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