Crítica | Krampus – O Terror do Natal (Krampus)

Nota
3

Já pensou o que acontece quando o espirito natalino de uma pessoa é destruído? Há anos existe um ser tenebroso que vive nos confins do Polo Norte, sob a sombra de São Nicolau e só surge uma vez por ano, quando uma criança tem sua crença destruída, quando um coração se apaga. O monstro surge das sombras e vai visitar a casa do descrente, mas, ao contrário do Papai Noel, ele não vai levar coisas, a criatura vai para buscar tudo que encontrar no seu caminho.

Max é o caçula da família Engel, ele está lutando para manter a tradição, mas, na reunião de sua família, ele acaba virando piada quando suas primas Stevie e Jordan veem sua carta para o Papai Noel. Abalado, o garoto perde sua crença e, consequentemente, rasga sua carta, jogando-a ao vento, o que inicia uma reação em cadeia que começa por uma severa tempestade de neve, seguido de um blecaute e o surgimento de várias entidades um tanto quanto violentas.

O filme escrito e dirigido por Michael Dougherty acaba não sendo tanto quanto se esperava. O longa chega a ser uma diversão, chega a ser bem inusitado e traz uma cultura maravilhosa ao resgatar uma lenda pouco conhecida, mas ele acaba não tento tanta tensão, suspense ou ataques quanto se esperava ver num filme como esses. No final, é um ótimo filme para curtir no sofá e fugir daqueles clássicos de Natal.

As melhores atuações com certeza acabaram sendo dos dois personagens menos vistos. O clima gerado por cada palavra e cada olhada que Krista Stadler performa faz com que nos encaixemos na trama, principalmente por sabermos que é da senhora que fala uma língua que ninguém entende que virá toda a explicação da trama. Devo destacar também a performance de Luke Hawker, que mesmo com pouco tempo de tela, sem nenhuma fala e vagando dentro da caracterização de Krampus, conseguiu, através dos gestos, dar um ar poderoso e implacável ao monstro.

No final, Krampus é um filme B de noite de Natal que não causa medo, mas diverte, arrepia e nos deixa curiosos com o destino que a trama vai ter. E gostaria até de citar que o filme começa parecendo previsível, em seu final cria um ápice que nos faz ficar revoltados e sem entender e, logo depois, arremata com uma cena que faz toda a obra ter sua razão de existência.

Sonhador nato desde pequeno, Designer Gráfico por formação e sempre empenhado em salvar o reino de Hyrule. Produtor de Eventos e CEO da Host Geek, vem lutando ano após ano para trazer a sua terra toda a experiência geek que ela merece.

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