Crítica | Hotel Transilvânia 3: Férias Monstruosas (Hotel Transylvania 3: Summer Vacation)

Nota
3

Solitário e infeliz, buscando um novo amor na internet, Drácula é surpreendido com um presente da querida filha: férias em um cruzeiro. Inicialmente resistente à ideia, ele acaba engajado no passeio ao se encantar pela comandante, que, no entanto, esconde um segredo nada amigável.

Na próxima quinta-feira (12) estreia nos cinemas brasileiros o terceiro filme da franquia Hotel Transilvânia. O primeiro longa foi lançado em 2012 fazendo um enorme sucesso apresentando o hotel comandado pelo Conde Drácula e que recebia os mais diferentes tipos de monstros para passarem as férias. Com todo o sucesso do longa, não demorou muito para a sequência ser produzida, e em 2015 o segundo filme aterrizava nos cinemas. Infelizmente a continuação não teve a recepção tão boa quanto a do seu antecessor, contudo, isso não fez com que a franquia parasse por ai. Agora em 2018, o Conde Drácula não está mais na função de gerente do hotel, e sim como passageiro de um cruzeiro que levará os monstros a uma nova aventura.

Talvez um dos grandes problemas da continuação produzida em 2015 foi não explorar novos lugares com os monstros, já que mais uma vez boa parte do longa se passa no hotel gerenciado pelo vampiro. Ao tirar os personagens dos seus “ambientes naturais” e os colocarem dentro de um navio, toda a dinâmica tende a ser diferente, e podemos afirmar que de cara, isso consegue dar um ar novo para a terceira parte da trilogia. Fora da zona de conforto do hotel, os personagens precisam criar novas formas de convívio, de lazer, de interação e tudo mais, e com certeza essa é a maior qualidade da animação.

Além de tirar os personagens do hotel dos dois primeiros filmes, a aposta para o terceiro longa também é encontrar um par romântico para o Drácula. Para isso, a animação resolve fazer uma ótima brincadeira com uma descendente de Van Helsing, personagem conhecido por ser um grande caçador de monstros. O relacionamento da personagem feminina, e a comandante do navio, com o Conde Drácula gera boas risadas, mas fica a sensação que o filme poderia ter se arriscado mais e feito algo ainda mais engraçado, mesmo assim, não é algo que afete tanto no humor do longa.

No fim das contas, Hotel Transilvânia 3 – Férias Monstruosas, tem muito mais acerto do que erros, e ao que parece, o terceiro capítulo da franquia parece ter aprendido com os erros da sequência de 3 anos atrás. Com certeza a animação é uma excelente pedida para os pais levarem seus filhos nessas férias do mês de julho.

 

Formado em publicidade, crítico de cinema, radialista e cantor de karaokê

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *