Crítica | Gremlins

Nota
4

Rand Peltzer é um inventor que, ao tentar dar um presente de Natal único para seu filho, Billy Peltzer, compra em uma loja de artigos chineses um Mogwai, um bichinho aparentemente gracioso, mas que guarda um terrível segredo.A posse de um Mogwai envolve muitas responsabilidades, pois ele acompanha 3 regras essenciais: não ser molhado, não ser colocado no sol e não ser alimentado após a meia noite.

Claro que cada regra tem suas consequências, molhar um Mogwai faz com que ele se multiplique, botar um Mogwai no sol faz com que ele morra, e alimentar um Mogwai após a meia noite faz com que eles sofram uma mutação que os transforma em Gremlins, criaturas endiabradas, que têm uma risada sinistra e diabólica e uma inteligência acima da média, além de também se multiplicar com a água e morrer com a luz do sol.

O problema se inicia quando Billy descumpre a primeira regra, ao molhar Gizmo, seu Mogwai original, e criar novos bichinhos e, acidentalmente, alimentar essas copias após a meia noite, criando uma legião de gremlins prontos para aterrorizar Kingston Falls. Como vilão principal da trama temos Faixa, o gremlin que possui uma cabeleira moicana na cabeça e se torna o líder do grupo de diabinhos.

O filme é baseado na criatura mitológica da tradição saxã-germânica, que são criaturas criadas pela Força Aérea Real Britânica durante a Segunda Guerra Mundial, eles eram responsáveis por sabotar qualquer tipo de equipamento e eram usados como justificativa dos frequentes acidentes que aconteciam durante os voos, as estranhas quedas que ocorriam na ausência de ataques inimigos. A lenda acabou sendo escolhida para ser o tema da comédia de terror de 1984, que é dirigido por Joe Dante e produzido por Steven Spielberg.

O filme, que traz uma grande gama de humor negro, é um clássico do clima natalino e consegue popular facilmente o imaginário de muitas pessoas, também o filme de estreia de Zach Galligan, que protagoniza o filme na pele de Billy, o garoto que começou toda a confusão e que precisa lutar para parar Faixa e sua gangue. O filme é também uma referencia no quesito efeitos especiais, já que o filme inteiro não usa, em momento algum, imagens geradas por computação gráfica, sendo usado, durante todas as gravações, bonecos reais que são, ora marionetes, ora bonecos mecânicos, ora animações em stop-motion, ora fantoches, e etc.

 

Sonhador nato desde pequeno, Designer Gráfico por formação e sempre empenhado em salvar o reino de Hyrule. Produtor de Eventos e CEO da Host Geek, vem lutando ano após ano para trazer a sua terra toda a experiência geek que ela merece.

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