Análise | Zombie Tsunami

Nota
4

Originalmente chamado de Zombie Carnaval, o jogo, que foi lançado em 31 de maio de 2012 e desenvolvido pelo estúdio francês Mobigame, acabou sendo rebatizado como Zombie Tsunami em 11 de agosto de 2012, para evitar conflitos de marca. Disponível para Android, iOS e Windows 10 Mobile, o jogo é um Endless runner desenvolvido em Side-scrolling, o que o faz automaticamente ser um Casual Game viciante, se tornando uma grande referencia no mercado de jogos mobile.

OBS.: Esta analise foi feita com base na versão 4.5.2 do jogo para Android.

 

ENREDO – EXPANDA SUA HORDA

Você é um zumbi (ou uma pequena horda) e precisa explorar a cidade aumentando sua horda, atacando os pedestres pela rua e aumentando cada vez mais seu poderia, que te permitira destruir tudo pelo caminho, destruir carros ou aviões e comer seus passageiros, sobreviver por mais tempo aos impactos (sacrificando parte da horda) e mostrando toda a sua habilidade ao tentar chegar mais longe com uma maior horda, acelerando o passo, usando os bônus, fortalecendo seus zumbis, personalizando-os, ganhando habilidades e cumprindo missões/desafios, sejam eles diários, de progresso ou de período.

GRÁFICOS – UMA SÉRIE DE PERSONAGENS CARICATOS

Apesar de os gráficos não serem um primor visual como tantos outros jogos, eles são objetivos e agradáveis. Com seus personagens assumindo um visual praticamente caricatos, é possivel jogar sem se incomodar, e até achar divertido a aparência dos zumbis e dos pedestres com suas boconas e seus olhões, com suas expressões de terror divertidas ao mesmo tempo que ficam parados no mesmo lugar gritando por ajuda. A construção do jogo é simplista, mas nem por isso ela deixa de ser agradável aos nossos olhos, dando um balanceamento leve para esse jogo que poderia facilmente ser convertido num daqueles terrores sanguinolentos, mas que foi feito para agradar a todos, o que justifica esse tom praticamente ‘family friendly’ dos gráficos.

AMBIENTAÇÃO – VIAJANDO PELO MUNDO EM SUA CORRIDA

Uma das particularidades que mais agradam no jogo é a ambientação, que não só é bem diversa como está conectada ao progresso do jogo. O objetivo é jogar cada vez mais, o que faz com que a quantidade de pedestres devorados seja convertido em números que vão sendo contabilizados em um progresso, em certos pontos do progresso, novos cenários vão sendo desbloqueados, o que permite ao jogador explorar novas regiões do mundo enquanto o apocalipse zumbi vai acontecendo. Das ruas americanas até as pirâmides egípcias, são muitas as locações que o jogo vai disponibilizando, o que faz com que o jogador deseje jogar cada vez mais, para desbloquear novos cenários ou para conseguir chegar no ponto onde os cenários mudam e poder explorar as características que o jogo ganha nessa nova localidade.

SOM – UMA FRENESI DE ZUMBIS ESFOMEADOS

A trilha é completamente baseada nos barulhos dos zumbis esfomeados, batendo os dentes, e a gritaria dos pedestres assustados, e sendo devorados, mas é suficiente para nos envolver na frenética corrida pela sobrevivência que a horda está travando. Completada com alguns efeitos sonoros cartunescos, a jogatina se torna divertida e amigável a todo momento, o que faz com que tudo flua confortável e acabemos nos vendo tão envolvidos no jogo que dedicamos horas sem perceber, uma característica essencial para jogos casuais. Os diversos efeitos não se preocupam em tornar tudo um caos sonoro, caos é a palavra de ordem durante o jogo, e é o que nos imerge mais facilmente na loucura que é a proposta de toda a gameplay.

JOGABILIDADE – UM BOTÃO COMANDA A HORDA INTEIRA

O jogo inteiro é bem simples em sua jogabilidade, a horda vai sempre andar em frente, da esquerda para a direita, e a única coisa que você precisa controlar é o momento de pular, desviando dos carros e bombas que surgem pelo caminho, evitando os veículos lotados que sua horda não será capaz de derrubar ou usando alguns dos poderes que são adquiridos através dos bônus temporários que aparecem pelo mapa. São dez bônus diferentes oferecidos pelo jogo, o que permite ao personagem voar, dar pulo duplo, ficar mais forte ou desacelerar sua queda após o pulo, tudo para liberar novas formas de jogatina e aumentar a diversão.

EXTRAS – MUITO MAIS DO QUE BÔNUS

Não só de bônus vive o jogo, além das centenas de missões que são liberadas de tempo em tempo para engajar seus jogadores, há as metas de civis devorados, que te incentivam a jogar mais até completar a meta da vez, e os zumbis-pássaros, que possuem poderes próprios e podem colaborar com a sua jogatina. Apesar de não haver muito o que colecionar, o jogo nos disponibiliza as roupas para os personagens, o que torna a aparência dos zumbis mais divertidas com bonés, perucas e etc.

CONCLUSÃO – UMA LOUCA CORRIDA NO APOCALIPSE ZUMBI

Com mais de 200 milhões de jogadores em todo o mundo, Zombie Tsunami é um daqueles jogos que, orgulhosamente, precisa fazer parte da bagagem cultural de qualquer jogador mobile. Com seu visual fofo meio distorcido, que lembra muito alguns desenhos da Nickelodeon dos anos 90, e sua trilha intensa, o jogo consegue deixar clara a sensação de loucura que pretende propor, com uma jogatina rápida, divertida e viciante. Por incrível que pareça, mesmo sendo um daqueles jogos que não muda com tempo, o jogo parece envelhecer bem, nunca perdendo sua graça e sempre sendo capaz de divertir e conquistar novos usuários. Esse não é um daqueles jogos que vai te surpreender, mas com certeza é uma daqueles que irá fornecer uma jogabilidade divertida, um tanto inteligente e perturbadora.

Sonhador nato desde pequeno, Designer Gráfico por formação e sempre empenhado em salvar o reino de Hyrule. Produtor de Eventos e CEO da Host Geek, vem lutando ano após ano para trazer a sua terra toda a experiência geek que ela merece.

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