Review | Lucifer [Season 3]

Nota
4.5

“Ele está chateado por que não conseguiu mamãe de volta, então Ele pregou minhas asas de volta.”

Lúcifer está de volta a L.A. e suas asas vieram juntos, tudo após um criminoso chamado Sinnerman o sequestrar, e como se isso não bastasse, seu rosto diabólico sumiu. Novamente Lúcifer precisa conquistar a confiança de Decker após seu desaparecimento e controlar suas asas. Como se isso não bastasse, por outro lado temos Amenadiel, que começa a perder suas asas e seu dom angelical.

A terceira temporada da série, exibida pela Fox, estrou em 2 de outubro de 2017 com “They’re Back, Aren’t They?” e seguiu, praticamente sem pausas, até “A Devil of My Word” (3×24), que foi exibido em 14 de maio de 2018  finalizando a temporada a série, que foi cancelada pela Fox em 11 de maio de 2018.

A temporada é bem turbulenta, além da volta das asas de Lúcifer, temos a volta de Charlotte Richards, que voltou do inferno e está com sua vida de cabeça para baixo, como se alguém tivesse vivido sua vida por algumas semanas, e com um gigantesco desejo de se redimir para nunca mais voltar ao mundo de baixo. Temos a chegada de Marcus Pierce, o novo _, e que guarda um grande segredo secular e angelical, o que acaba o ligando rapidamente a Lúcifer e o tornando um dos grandes vilões da temporada.

Uma coisa que com certeza nos entristece é o fato de vermos muitíssimo pouco de Lesley-Ann Brandt (Mazikeen), principalmente agora que Maze estava conseguindo construir uma trama muito interessante e cativante. Já a chegada do Tom Welling como Pierce, parece não só surpreender a nós todos como a beber bastante do seu passado de Superboy, principalmente com sua atuação se tornando um vilão inescrupuloso e que nós faz ter ódio a primeira vista, tanto dele quanto da Decker, que parece não enxergar a maldade em seu chefe. Tom Ellis está mais espetacular do que nunca, e fortalece ainda mais seu personagem ao trilhar um temporada de descobertas, já que finalmente vamos vendo o lado emocional de Lúcifer aflorar junto com todo o seu lado angelical, um temporada que parece trazer um novo Lúcifer.

Por outro lado temos Lauren German passando por sua pior fase, sua ingenuidade intensa e todo o efeito que isso tem sob nosso protagonista causa a loucura dos fãs, chegando a,  inclusive, pirar a todos em “Anything Pierce Can Do I Can Do Better” (3×21), com uma das cenas finais mais revoltantes e desesperadoras que existe, tanto pelo alto ponto de desenvolvimento que o Lúcifer chega, quanto pelo revoltante ato de Decker.

Sobre a finale, que final, temos todas as emoções sendo acordadas com “Quintessential Deckerstar” (3×23), para logo depois serem levadas a flor da pele em “A Devil of My Word” (3×24), com um final espetacular, mas cheio de potencial, algo que levou muito gente a loucura por conta de ter visto um final desses para uma série que estava cancelada pela Fox, mas a Fox resolveu nos testar ainda mais com dois episódios bônus: “Boo Normal”, que conta uma história de fantasmas e introduz um novo anjo à série, e “Once Upon a Time”, onde vemos como seria o mundo onde Decker nunca virou policial, e o efeito que isso teria a diversos personagens que tanto amamos na série. Grupo de episódios que seria exibida na, já finada, quarta temporada.

Mas claro que não podíamos acabar esse review sem antes contar com o fato de que, teremos sim uma quarta temporada, já que a série foi comprada e será continuada pela Netflix, e claro que com o final que tivemos na terceira temporada, a quarta temporada vem para ser a mais esperada, e talvez a melhor, da série.

 

 

Sonhador nato desde pequeno, Designer Gráfico por formação e sempre empenhado em salvar o reino de Hyrule. Produtor de Eventos e CEO da Host Geek, vem lutando ano após ano para trazer a sua terra toda a experiência geek que ela merece.

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