Crítica | Bling Ring: A Gangue de Hollywood (The Bling Ring)

Nota
4

Um grupo de adolescentes, obcecados por fama e formado por Rebecca (​​a líder), Marc, Nikki, Sam e Chloe, usam a internet para rastrear o paradeiro de diversas celebridades, a fim de roubar as suas casas. Suas vítimas incluem Paris Hilton, Lindsay Lohan, Megan Fox, Rachel Bilson, Audrina Patridge e Orlando Bloom.

O filme é baseado no artigo “The Suspects Wore Louboutins”, escrito por Nancy Jo Sales para a Vanity Fair e, portanto, baseado em um crime real. Os membros da Bling Ring (Círculo das Joias), nome que a mídia deu a esses jovens, tiveram seus nome alterado para a adaptação e mostram bastante da frase “a ocasião faz o ladrão”, onde um grupo de jovens usam a extrema confiança dos famosos para fazer os furtos, já que todas as casas estão destrancadas ou com as chaves expostas.

O filme pode provavelmente ter como possível único defeito o fato de supervalorizar esses roubos, no sentido de tornar os jovens uma celebridade por ter feito esses atos praticamente heroicos, mas com certeza isso merece a licença poética da realidade, onde, sim, eles se tornaram famosos e adquirirão fãs só pelo fato de terem cometido roubos e “punido” alguns famosos, coisa que todos os jovens do mundo provavelmente desejam em algum momento da vida.

Claro que não se pode deixar de falar dos atores, afinal temos Emma Watson e Taissa Farmiga entre os protagonistas, a Emma é um dos maiores destaques do longa, junto com Israel Broussard e Katie Chang. Taissa não recebe tanto destaque, mas ainda persiste entre os principais membros da gangue. Outro grande nome presente no filme é o de Leslie Mann, a mãe da personagem de Emma. Além das aparições rápidas de famosos como Paris Hilton, Lindsay Lohan e Kirsten Dunst, e Marc Coppola, primo da diretora, no papel do pai de Marc.

Ao final temos um filme inesperado, contando situações inacreditáveis, com um elenco cheio de desconhecidos e abrilhantado por alguns nomes espetaculares, um filme que tem tudo para ser um mais do mesmo, mas no fim se tornou uma trama espetacular que nos mostra valores inversos mas nos rouba o coração.

 

Sonhador nato desde pequeno, Designer Gráfico por formação e sempre empenhado em salvar o reino de Hyrule. Produtor de Eventos e CEO da Host Geek, vem lutando ano após ano para trazer a sua terra toda a experiência geek que ela merece.

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