Crítica | Podres de Ricos (Crazy Rich Asians)

Nota
2

Rachel Chu  é uma professora de economia nos EUA e namora com Nick Young há algum tempo. Quando Nick convida Rachel para ir no casamento do melhor amigo, em Cingapura, ele esquece de avisar à namorada que, como herdeiro de uma fortuna, ele é um dos solteiros mais cobiçados do local, colocando Rachel na mira de outras candidatas e da mãe de Nick, que desaprova o namoro.

Na próxima quinta feira (25) estreia nos cinemas brasileiros a comédia romântica Podre de Ricos.  A produção dirigida por Jon M. Chu conta a história de uma professora de economia que embarca na jornada de conhecer a família do seu namorado. Contudo, o que a jovem não tinha ideia, é que seu namorado vem de uma das famílias mais ricas do continente asiático, e agora, ela terá que provar seu valor para uma família, e especialmente uma sogra, que mantém seus padrões nos mais altos possíveis.

Pois bem, misture um pouco da comédia que conhecemos em filmes como Entrando Numa Fria, A Família da Noiva e A Sogra, adicione uma tonelada de dinheiro e você entenderá bem quais as intenções da nova comédia da Warner. O grande diferencial é como a cultura oriental é apresentada aqui, e ela serve como justificativa para entender as motivações dos personagens centrais da trama. A cultura oriental consegue trazer um charme diferente para o filme, todavia, não o bastante para fugir dos padrões dos longas do mesmo gênero.

Um dos problemas de Podre de Ricos, é que os dois protagonistas da história são apresentados de forma bastante rasa, e com isso, o público não consegue se importar tanto com os acontecimentos a seguir. É mais fácil se divertir e se relacionar com os personagens coadjuvantes, que, mesmo com menos tempo de tela, conseguem divertir mais que o casal central. Até mesma a história da personagem da atriz veterana Michelle Yeoh é trazida de forma tão vaga, que no término deixa mais perguntas do que respostas.

Depois de usar as escolhas mais genéricas de comédias românticas, pelo menos no final o longa consegue se distanciar mais dos clichês e apostar numa resposta mais fora da curva do que as tradicionais. Com isso, o final consegue ser até mais compatível no que encontramos na realidade, e isso deve ao mesmo tempo causar uma estranheza no público, contudo, ao mesmo tempo irá agrada-los.

 

Formado em publicidade, crítico de cinema, radialista e cantor de karaokê

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